Escrito por Gilzamir Gonçalves
Estratégia de Guerra: candidato da situação dá uma de santinho, finge que não critica ninguém, diz que somente vai apresentar suas propostas (propondo coisas que ele teve dois anos para fazer e não fez, como a estruturação do SAAE). Enquanto isso, a militancia paga sai às ruas e às redes sociais fazendo sua parte (a parte que o candidato não tem coragem de fazer diretamente).
Como cidadão, escolhi este ano e todos o que virão para fazer votos de protesto: votar contra esse poder economico que há mais de vinte anos cria problemas para depois vender soluções. Tenho mais alguns comentários a fazer. Estou aqui para discordar, para contestar, porque para concordar já há muito militante por aí.
Lutar contra o poder economico, lutar contra o establishment é uma guerra entre David e Golias. Golias é o grupo dominante com todo o seu poder economico, o poder que distribui empregos, favores e outras cositas mais. É o poder que mantém suas presas (a população) sob constante medo, sujeitando-a a um estado de contante pressão social. O poder gera o medo, para em seguida propor uma cura para esse medo (tomando algo em troca, é claro). É por isso que defendo a alternância de poder, para que grupos políticos não se viciem ao ponto de se confundirem com o próprio estado (ou com o próprio município).
Sobre o debate de ontem à cerca das eleições em Sobral, haviam quatro candidatos. Dois deles são políticos profissionais (como bem observou um colega meu). Dois dos candidatos viveram suas vidas dentro da política. Os menos políticos foram os mais enfáticos em mostrar a insatisfação popular contra uma administração que passou 8 anos e não resolveu os problemas que ainda persistem em Sobral. Sim, ora, a situação está a quantos anos no poder mesmo? Há quantos anos vejo reclamações sobre a falta de água em Sobral? Há quantos anos não se vê uma reestruturação da malha urbana? Vejam, houve inclusive um retrocesso. No lugar de investirem no ser humano, na educação dos pedestres e ciclistas, por exemplo, resolveram destruir ciclovias e derrubar árvores em uma cidade cujo clima não é dos melhores. De uma hora para outra, parece-me que a imprensa (ou blogosfera) de Sobral esqueceu tudo isso. De uma hora para outra, a prefeitura começa a jogar asfalto (não se sabe com base em que critério) sobre ruas e, inclusive dizem, em locais privados (como o caso dos motéis). Além de jogar asfaltos, em época de eleição, pintam as ruas no melhor estilo da politicagem que imperava em Sobral no início dos anos 90 (e que parece ter voltado agora).
Finalmente, não sei se alguém da oposição será melhor ou pior do que as gestões anteriores, embora acredite que não tem como ser pior do que a administração dos últimos oito anos. Não tenho a certeza de certos militantes pagos. Uma coisa eu sei, quem está no poder hoje teve dois anos para mudar alguma coisa e não mudou para melhor. Se há algum resultado por aí, são resultados de anos bem anteriores. E mais, parece-me que os tempos de repressão voltaram. Mas é uma repressão diferente, é uma repressão camuflada. Uma militancia acirrada aborda as pessoas onde elas estejam e as constrangem. É visível que as pessoas que fazem parte dessa militância possuem interesses particulares atrelados ao poder. Só não vê quem não quer. Eu voto pela oposição, seja 50 ou 43. E não sou militante pago e nem sou militante. Sou apenas um cidadão, um eleitor, que um dia espera viver numa sociedade melhor nesse país dos grupelhos e dos conchavos. BRASIL, MOSTRA A TUA CARA!.
Estratégia de Guerra: candidato da situação dá uma de santinho, finge que não critica ninguém, diz que somente vai apresentar suas propostas (propondo coisas que ele teve dois anos para fazer e não fez, como a estruturação do SAAE). Enquanto isso, a militancia paga sai às ruas e às redes sociais fazendo sua parte (a parte que o candidato não tem coragem de fazer diretamente).
Como cidadão, escolhi este ano e todos o que virão para fazer votos de protesto: votar contra esse poder economico que há mais de vinte anos cria problemas para depois vender soluções. Tenho mais alguns comentários a fazer. Estou aqui para discordar, para contestar, porque para concordar já há muito militante por aí.
Lutar contra o poder economico, lutar contra o establishment é uma guerra entre David e Golias. Golias é o grupo dominante com todo o seu poder economico, o poder que distribui empregos, favores e outras cositas mais. É o poder que mantém suas presas (a população) sob constante medo, sujeitando-a a um estado de contante pressão social. O poder gera o medo, para em seguida propor uma cura para esse medo (tomando algo em troca, é claro). É por isso que defendo a alternância de poder, para que grupos políticos não se viciem ao ponto de se confundirem com o próprio estado (ou com o próprio município).
Sobre o debate de ontem à cerca das eleições em Sobral, haviam quatro candidatos. Dois deles são políticos profissionais (como bem observou um colega meu). Dois dos candidatos viveram suas vidas dentro da política. Os menos políticos foram os mais enfáticos em mostrar a insatisfação popular contra uma administração que passou 8 anos e não resolveu os problemas que ainda persistem em Sobral. Sim, ora, a situação está a quantos anos no poder mesmo? Há quantos anos vejo reclamações sobre a falta de água em Sobral? Há quantos anos não se vê uma reestruturação da malha urbana? Vejam, houve inclusive um retrocesso. No lugar de investirem no ser humano, na educação dos pedestres e ciclistas, por exemplo, resolveram destruir ciclovias e derrubar árvores em uma cidade cujo clima não é dos melhores. De uma hora para outra, parece-me que a imprensa (ou blogosfera) de Sobral esqueceu tudo isso. De uma hora para outra, a prefeitura começa a jogar asfalto (não se sabe com base em que critério) sobre ruas e, inclusive dizem, em locais privados (como o caso dos motéis). Além de jogar asfaltos, em época de eleição, pintam as ruas no melhor estilo da politicagem que imperava em Sobral no início dos anos 90 (e que parece ter voltado agora).
Finalmente, não sei se alguém da oposição será melhor ou pior do que as gestões anteriores, embora acredite que não tem como ser pior do que a administração dos últimos oito anos. Não tenho a certeza de certos militantes pagos. Uma coisa eu sei, quem está no poder hoje teve dois anos para mudar alguma coisa e não mudou para melhor. Se há algum resultado por aí, são resultados de anos bem anteriores. E mais, parece-me que os tempos de repressão voltaram. Mas é uma repressão diferente, é uma repressão camuflada. Uma militancia acirrada aborda as pessoas onde elas estejam e as constrangem. É visível que as pessoas que fazem parte dessa militância possuem interesses particulares atrelados ao poder. Só não vê quem não quer. Eu voto pela oposição, seja 50 ou 43. E não sou militante pago e nem sou militante. Sou apenas um cidadão, um eleitor, que um dia espera viver numa sociedade melhor nesse país dos grupelhos e dos conchavos. BRASIL, MOSTRA A TUA CARA!.
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