sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Advogado e Professor é Alvo de Investigação Por Prática de Pedofilia


Um caso de pedofilia está sendo investigado pela Delegacia Regional de Polícia Civil de Sobral, envolvendo um profissional da área Jurídica local. De acordo com as investigações, uma criança teria sido abusada sexualmente por um advogado e professor de Sobral. Autuado em flagrante, o advogado Starley Jonnes Pinho Fernandes, 31 anos, casado, pai de uma filha, está recolhido na sede do 3º BPM e aguarda pronunciamento da justiça. A criança de 9 anos, teria sido levada da casa onde mora até a residência onde sua mãe trabalhava. No caminho o acusado teria levado a criança até a margem esquerda  e a "acariciado". Após o ato, o advogado teria liberado a criança, que imediatamente contou à sua mãe o ocorrido. A família da criança pertence a Igreja Evangélica Testemunhas de Jeová, e o acusado, também, o que teria facilitado a identificação. 
Do blog Wilson Gomes


Blog: Que fique claro uma coisa: o advogado apenas está sendo investigado! Isso não quer dizer que ele tenha realmente praticado o que a mãe da vítima o está acusando. Isso é algo muito sério para todos os envolvidos, com consequências muito danosas. Em uma história como essa, é sempre bom ouvir detalhadamente as duas partes. Estamos informando os fatos que estão sendo apurados, porque a notícia precisa ser passada. Não é porque se trata de um advogado, que não se possar noticiar. Mas estar sob suspeita de acusação, não quer dizer que a pessoa já possa ser considerada ou tratada como criminosa. Vamos aguardar, para não cometermos injustiças! 
*Desde já, fica aberto o espaço deste blog para que o mesmo, exerça seu direito de resposta, ou apresente qualquer argumentação que julgue necessário para esclarecimento dos fatos à população.

4 comentários:

  1. Se a pessoa ainds não foi julgada, pq informar nomes e ainda mais grave, entre todos os blogs que visito, vc foi o único que postou foto do advogado. tsc

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  2. Conheço bem o significado de preconceito e a cada dia me conscientizo que não podemos julgar ninguém, até que seja considerado culpado, é o que chamamos de Presunção da Inocência, sem falar no direito à ampla defesa, que deve ser garantido a todo acusado, quando queremos ter um Devido Processo Legal.
    Só com a real aplicação desses Direitos, previstos nos incisos do artigo 5º da Lei Maior é que podemos falar em Justiça.
    Meu Desejo é que, nesse caso e em todos os demais, tudo seja feito com a maior transparência possível e que todos nós como verdadeiros Cidadãos, saibamos usar nossas palavras para o Bem e que possamos excluir delas qualquer julgamento precipitado.

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  3. Meu Deus, como é que vocês divulgam algo que nem sabem??
    1º. Nem filha ele tem
    2°. O caso foi resolvido, ele foi liberado já que os depoimentos da garota e família estavam muito contraditórios.
    Façam-me o favor, antes de publicarem uma noticia, tenham a certeza de que não estão só sendo bestas repassando algo que pra vocês não é nada mas que pode prejudicar a outra pessoa.

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  4. Sem pretender em nenhum instante ser tolerante com qualquer forma de crime, pergunto-me se também não merece nossa indignação a “espetacularização” em que são submetidas e expostas as pessoas, antes mesmo de qualquer averiguação de fatos ou do próprio direito sagrado de defesa, tão assegurado em nossa Constituição Federal? Pergunto-me se por trás de tal espetacularização, que nos lembra os tempos passados de cadafalsos, fogueiras e guilhotinas, apreciadamente analisados por Foucault em “Vigiar e Punir”, a quem recomendo a leitura, tão estaria também expostas nossas fraquezas e pecados que, longe de os reconhecermos em nós mesmos, acabamos, sem assim percebermos, por exteriorizá-los através de sentimentos simulados de justiça e indignação, sendo-nos mais cômodo “atirar a primeira pedra” que suspendermos nossos julgamentos apressados. A forma como apresentamos e discutimos fatos, como o agora, não nos soa também “criminosa”, agredindo valor tão duramente conquistado pelos que nos antecederam – nossa própria pessoalidade e individualidade, depondo contra nós mesmos? Será que é expondo pessoas dessa forma – com fotos e dados pessoais diversos – que estamos a fazer justiça ou a promover uma sociedade verdadeiramente democrática? Será que não estamos confundimos a liberdade de imprensa com a violação de direitos humanos, a liberdade de opinião com julgamentos apressados, o sentimento de indignação com nossos desejos criminosos mais latentes, sem que, com isso, eu esteja propondo perdermos nossa capacidade sincera de nos indignarmos? Por acaso, ao indicarmos um bode expiatório não estamos igualmente reconhecendo nossos próprios pecados, que precisam de expiação? Até que ponto estamos realmente indignados, e a nossa indignação não seja simplesmente um forma subliminar de auferirmos alguma gratificação ou lucro com o suposto fato?

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